quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

choro mas não sem riso

abro-me..como se abre uma outra coisa qualquer
mas poucos, senão mais que poucos assim o fazem
os que me conseguem..tanto me beijam sem me tocar ou se fazem verdadeiros nas suas poucas mas duras palavras.
eu agradeço..pois já não tenho ou pelo menos tento já não ter..a ambiguidade de querer a razão ou o sentido..que me diferença faz ser uma onda e rebentar em outra praia qualquer..já não me interesso pelos meus sonhos conscientes, eu perdido na verdade ou enclausurado na mentira...tanto me faz...o que não vale é ser igual ao que mente pra expressar o que é.
e se acredito num ponto, acredito ainda mais no seguinte..que aos poucos como nas letras nas tretas que invento... eu verbalizo
e sabe bem cair já depois de ter caido..a frase fragmenta-se e todo eu junto com ela..poderia ser mais o melhor?que me interessa?!sentir o mel jorrar no lugar da antiga acidez..os que prezo tanto estão vivos ou mortos pois o que me vale é permaneçerem em mim..quem me diz a mim que morto ja estive ou estou.a morte terá mais vida do que se pensa precisar..
alegro-me sem ter que estar feliz..
bebam agua os que poderem..vinho pouco é que não...grão a grão ou bago a bago..escolhe uma
e a importancia vai caindo, como cai uma tinta qualquer,melhor dizendo sou eu que desaparecendo...surjo.
lambemos e mordemos patas ou mãos

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei tanto que vou fazer a inversão do mesmo...eheheh
Hiena