quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vejo-os tristes, num desatino que não acaba
Vejo-os e sei tambem o que sou
Um triste refilão a quem o vê passar
Cheiro o medo intragável de já não sonhar
De não sonharem merda!!!
Mas não do sonho inventádo pela ideia da mente, mas enfim sonhar.
Sonhar com as ventas ao ar,sonhar com o real, e vira-lo para nós
E viramo-nos para ele, trazer à tona do nosso viver
Que não somos nada, nada sem outrem, assumir, assumir com o corpo ou com o que tiver mais a jeito, um dizer, um gemido, uma mão ou o couto
Vejo-os, e entristece-me ver o sagrado sem ter noção que o é!
Ando pois então na vida, umas vezes arregalado, outras pior que putas
E muito de nós nunca saberão o que é isso, não comeram no cú para encher a boca
Pormenores ao que o leitor não deve dar muita importancia
Leio os meus mortos, escutos os vivos, e soa-me tudo à mesma merda
Julgo estar parado em tempo..espera!!!espera!!! o tempo que se foda!!!
Isso são mentiras...só deveria existir um tempo..o Agora, isso chega minha gente!!!
Deixem-se de relogios, de datas festivas..o vosso Mundo está em guerra,e está podre com a minha in-acção
A solução?! Deixem de a procurar!!!Ela somos
Escolhe o preso a prisão?!