Vejo passar este comboio de cabrões
doçes, regalias, prémios!!! prémios senhor!?
eu que não acredito em entidades ou porra nenhuma superior
fazendo de mim um crente sobre tudo, mesmo o que desacredito
vai cheio este comboio, de um carnaval que não finda
há aqui cabrões de todo o tipo
até dos bons, dos de 1ª classe, que sendo e parecendo uns santinhos, com aquele ar muito ajuizado, são piores na entrega.
até o intestino mesmo torcido cá dentro da pança, é capaz de ser mais recto, que as suas atitudes de luvas brancas
mas eu não estou chateado com isto!!!
isto já só me enerva até à fervura, e nada se estraga, aproveito e dessa fervura, sirvo-me um châ de ervinhas, que afinal são elas os nossos criadores
o que vale, o que vale senhor em quem não acredito ou desacredito, é que vi, afinal onde estavas tu e a tua salvação, dentro deste comboio de cabrões
tu eras a puta da locomotiva e apenas apressavas o teu tédio de os aturar
perdi o bilhete de propósito, que esses não se dão a ninguem, a menos que to peçam tão delicadamente como fosse para comer, se isso é pra essa fome, então enche o bandulho, sê a fartura de todo e qualquer reclame publicitário.
logo que findo o chazinho, zarpo nesta figura que me calhou, a pé, a voar, eu nunca estou a fazer o que pareco fazer.
nenhum de nós , afinal o está
bem dita Negativa, o Hara-Kiri inverso
não ponhas, não te carregues, neste ou noutro comboio imaginário, mas tão realmente repleto de cabrões
agora senhor, a questão já não é essa...
e nós...já chegamos?!
alguma vez foi preciso sair do ser para descobrir o que é já descoberto.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
O Momento congelado
3 de Fevereiro de 2009, Taveiro, Benedita, Alcobaça, Santarém, Portugal, Península Ibérica, Europa , Terra
A chuva continua alegremente a sua música e as aves acompanham estridentes.
A vida encara as águas celestes das maneiras mais diversas e maravilhosas.
O que para uns é benção a outros parece maldição. As bocas avidas, sedentas e curiosas contrastam com os lombos arrepiados aquecendo-se á beira da sábia lareira.
O fluxo incompreensivel da vida é de uma complexidade tão simples que ainda não existe palavra que a possa descrever. Os significados são apenas as máscaras que se dão aos factos. A verdade é algo que só existe no mundo humano, uma busca de razões tentando validar o passado apenas por receio do presente.
As obras, palavras e actos humanos são tão dignos de reparo como a mijadela dum gato ou a queda duma folha. Perdemo-nos num caminho de racionalizações egocêntricas e diminutivas do Todo. Sempre em busca dum bocadinho de Luz e para isso correndo para uma cave escura, negando o Sol que Sempre brilhou por detrás das nossas nuvens.
O ritmo aumenta e o meu sorriso abre-se saindo de mim posso receber o que não me pertencia de inicio, partilhando tudo com todos. Nunca tendo nada a perder, somente uma vida que não fiz nada para merecer, sigo de peito aberto para a próxima surpresa.
Bom , Mau, Assim-Assado, pouco me interessa , se me me conheço apenas estou nisto por amor a isto. Os diferentes sabores, ardores, temores e outros amores são apenas aquilo que nos distancia uns dos outros. Entendedo que tudo isso são vaidades começaremos então a ver o quão bela esta estória é. As possibilidades serão infinitas e o Futuro passará a ser o presente vivido com um sorriso nos lábios e uma serena Paz cósmica.
E com isto a chuva parou, não porque eu escrevi, mas sim porque ja estava escrito.
A chuva continua alegremente a sua música e as aves acompanham estridentes.
A vida encara as águas celestes das maneiras mais diversas e maravilhosas.
O que para uns é benção a outros parece maldição. As bocas avidas, sedentas e curiosas contrastam com os lombos arrepiados aquecendo-se á beira da sábia lareira.
O fluxo incompreensivel da vida é de uma complexidade tão simples que ainda não existe palavra que a possa descrever. Os significados são apenas as máscaras que se dão aos factos. A verdade é algo que só existe no mundo humano, uma busca de razões tentando validar o passado apenas por receio do presente.
As obras, palavras e actos humanos são tão dignos de reparo como a mijadela dum gato ou a queda duma folha. Perdemo-nos num caminho de racionalizações egocêntricas e diminutivas do Todo. Sempre em busca dum bocadinho de Luz e para isso correndo para uma cave escura, negando o Sol que Sempre brilhou por detrás das nossas nuvens.
O ritmo aumenta e o meu sorriso abre-se saindo de mim posso receber o que não me pertencia de inicio, partilhando tudo com todos. Nunca tendo nada a perder, somente uma vida que não fiz nada para merecer, sigo de peito aberto para a próxima surpresa.
Bom , Mau, Assim-Assado, pouco me interessa , se me me conheço apenas estou nisto por amor a isto. Os diferentes sabores, ardores, temores e outros amores são apenas aquilo que nos distancia uns dos outros. Entendedo que tudo isso são vaidades começaremos então a ver o quão bela esta estória é. As possibilidades serão infinitas e o Futuro passará a ser o presente vivido com um sorriso nos lábios e uma serena Paz cósmica.
E com isto a chuva parou, não porque eu escrevi, mas sim porque ja estava escrito.
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