Vejo passar este comboio de cabrões
doçes, regalias, prémios!!! prémios senhor!?
eu que não acredito em entidades ou porra nenhuma superior
fazendo de mim um crente sobre tudo, mesmo o que desacredito
vai cheio este comboio, de um carnaval que não finda
há aqui cabrões de todo o tipo
até dos bons, dos de 1ª classe, que sendo e parecendo uns santinhos, com aquele ar muito ajuizado, são piores na entrega.
até o intestino mesmo torcido cá dentro da pança, é capaz de ser mais recto, que as suas atitudes de luvas brancas
mas eu não estou chateado com isto!!!
isto já só me enerva até à fervura, e nada se estraga, aproveito e dessa fervura, sirvo-me um châ de ervinhas, que afinal são elas os nossos criadores
o que vale, o que vale senhor em quem não acredito ou desacredito, é que vi, afinal onde estavas tu e a tua salvação, dentro deste comboio de cabrões
tu eras a puta da locomotiva e apenas apressavas o teu tédio de os aturar
perdi o bilhete de propósito, que esses não se dão a ninguem, a menos que to peçam tão delicadamente como fosse para comer, se isso é pra essa fome, então enche o bandulho, sê a fartura de todo e qualquer reclame publicitário.
logo que findo o chazinho, zarpo nesta figura que me calhou, a pé, a voar, eu nunca estou a fazer o que pareco fazer.
nenhum de nós , afinal o está
bem dita Negativa, o Hara-Kiri inverso
não ponhas, não te carregues, neste ou noutro comboio imaginário, mas tão realmente repleto de cabrões
agora senhor, a questão já não é essa...
e nós...já chegamos?!
alguma vez foi preciso sair do ser para descobrir o que é já descoberto.
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