terça-feira, 10 de março de 2009

Amor ao Ódio

Amor ao Ódio
Gentil, verdadeiro na mentira
Tão gémeo, tão parecido, ou pouco mais
Emoções germinadas, a pequenos estímulos afunilados
Todos eles à capacidade ou falta dela para criar ou ignorar conceitos
Palavras onde não são necessárias para o entender,
O entender é atravessar toda a carapaça, perfurar do núcleo à superfície.
Do que poderá realmente ser
O real, também visto como qualquer coisa relacionada com o verdadeiro incutido em pequenas doses, a fim de não irritar o paciente.
O real pode então, não ser tudo o que afinal conhecemos, mas ser mais sincero, atribuir-lhe um valor qualquer, do que um valor certo.
Há então um amor ao ódio, há então um perigo oco o suficiente para tornar o momento em coisa maior
O que dá comida ao que sentimos?!
Caprichos pessoais que não são
Truques, todos para pasmar
Libertar da mesma fonte, a contradição
Camadas sociais, cadeia de comandos, comparação sem conhecer.
Poder, controlo e poder das emoções, massacres de qualquer emoção que se consiga auto-anular.
Emoções que dissipam outras, que levam o ser a pensar, que isto é que deve ser o tal de real, nunca desconfiando que pode haver algo mais no interior
Que se passa…que o ultrapassa, no precioso instante de existir.

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