domingo, 26 de abril de 2009

adultos perdidos

Vejo-me a verificar correspondências faciais, no decorrer das minhas fúteis divagações sobre uma razão em que todos acreditam ser, o caminho da boa atitude e posição colectiva, disto ser presa fácil ao consenso próprio da consciência, que opta escolher o que na rede fica, a falta de sentido aproveita-se da cadencia repetitiva do erro e germina uma verdade, que mesmo frágil é a única.
Fracos e perdidos, cheios de um vazio pleno de sabedoria, martelam flores, semeiam a vida de pregos.
Incautos ao balanço da aprendizagem, tornam se senhores da melhor das desgraças, e que balanço tremendo, que discrepância pendular entre o antes e o depois.
Que escuro é, todo o ser que se abandona em prol das palavras de um outro, sem nunca sentir que se trata do mesmo, mergulhos transparentes na perdida tentativa de iludir, são todos os mesmos que querem ser, deixando a liberdade ir num barco de um remo só.
Eu fraco de tentar a concordância, que é a mesma discórdia em palavras mais brandas, de incuti-la como um organismo vivo a ser considerado parte.
Silencio tudo é, a onda bruta mas clarividente do acordar
As palavras fartas de nós, reluzem como diamantes, desdobrando em brilhos o engano
Acabo de despir a minha pele, ando nu neste corpo.

pequenos esgares

Os dias caem sobre todos
A morte inevitável
Os dias surdos, envoltos no barulho do meu pensar
Custa-me a creditar, que isto de aquilo tanto difere
O núcleo perde consistência perante um fenómeno só possível em abstinência do Ego,
Da miserável doença…do poder
Que mais não mostra ser, do que a fraqueza que é subjugar e controlar os demais
(os outros) (os muitos roucos)
E logo expludo, ando perdido em cheio dissolver
Já não sou e não me importo de já não o ser
Ando-me, transmigro e aqui vou
Lançado na elipse do universo
Alfazema