domingo, 27 de abril de 2008

muro deitado

do pressuposto
ao supostamente
engrenagens lógicas do pensar
uma cadeia, uma cadeia alimentar do julgamento
onde o problema se assume no topo
e nós...e ai de nós
que vulgarmente dizendo
somos a base, a base disso tudo
apago..e pago o feito
dito..mas não é meu
dispo-me destas constantes mudanças
de humor, de amor
um anti-
Humpty Dumpty do viver
com medo, mais certo era chamar-lhe susto
e como um trampolim
a alma nunca me deixa tocar o chão

se pensarmos que a nossa..
a nossa razão é a única que
a voz dá a entender
muitos e sinuosos conflitos
o que se avizinham
se julgarmos que proprios
e "propriadamente"
atravessamos a possibilidade da verdade
como um garfo que leva comida à boca
se alimentarmos todas estas gulosas ambições
ficaremos com muito espaço sem interior
porem, se nos juntarmos, não mais proximo
do que é...habitarmos em solo sagrado
assim repartir a minha, com a tua, ou de outrem
a derrota nunca sera de ninguem
e jamais
existirá uma vitoria conclusiva
pois nós não o somos
etéreo, a espuma dos dias, passaros que voaram rente à nossa fantasia
pequenos senãos..jorraram de alegria
o sentido será sempre ao encontro de...
o que ao encontro ( de ) vai


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