quinta-feira, 15 de abril de 2010

o tutano do eu

mordo as palavras
elas mordem-me igualmente
mato-as brutalmente
elas vivem
sangro-as doçemente
elas resistem
se sou eu que existo...não o quero!
a brutalidade desmanchou-se em amor
vencido por um outro eu..eu!
pela ponta dos cabelos sinto
que é Agora que sou levado
na espiral dos tempos
a minha utópica consciência não era mais que um sonho
que eu não sendo..existo mais.

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