quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Sem PeRnas

Ainda que o gelo viesse e todo o movimento cessasse.
Ainda que na noite fria o fogo se apague.
Ainda que nada mais de bom se passasse.
Ainda que mais ninguém me afague.

Corremos de mãos dadas com a Vida.
Caímos e rimo-nos saudávelmente das nossas quedas.
O sangue perdido foi uma fresca brisa.
As dores sendo a cola que nos faz Ser.

Ainda que nos caiam os dentes o sorrisso ficará.
Ainda que nada seja o que parece continuamos a tentar.
Ainda que distantes nunca sózinhos.
Ainda que cem peRnas faremos O Caminho.

Sem comentários: